"Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever eu me morreria simbolicamente todos os dias" (Clarisse Lispector - A Hora da Estrela)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Tempo #2

O tempo que renova esse espítito amargurado
É o mesmo tempo que na cara me joga todos os crimes passados.
Faz de mim um relógio parado, sem ponteiros, sem segundos, sem horas.
Eu paro sozinha e espero pelo infinito.
Não morro, não respiro, só revivo.




O tempo não me deixa em paz.
Meu coração volta a bombear vida,
Mas a vida gira e não dá tempo de agir.
Não tenho tempo pra viver.
De novo eu quero parar.
De novo eu quero nascer.

3 comentários:

  1. Olá!
    É um grande prazer conhecer seu blog e poder ler o que escreves.
    Acredito que quando escrevemos com prazer conquistamos amigos e fiéis amantes das palavras. Sabemos o quanto é difícil levar a nossa voz, as nossas angustias os nossos sonhos às pessoas. Mas o mais importante é saber que você e eu gostamos daquilo que fazemos.E acreditamos que o mundo pode se tornar bem melhor através de nossos escritos.
    Grande abraço
    Se cuida

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  2. Bonito Maura! Gostei! Simples, direto, autentico. Você é muito competente com as palavras!
    Beijos!
    Estou com saudades! Estive aí e nem tivemos tempo de se ver direito. Mas logo eu volto e te procuro.
    Ivone Estrela

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  3. Cadê você menina?? Nos deixou orfãos de seus lindos textos!! Volte!!

    Maria Flor.

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