E pra onde eu vou, prezado silêncio?
No barulho dos surdos está
As cores que no meu peito
Abrigam em calores
O frio que escorre entre dedos
Invisíveis, está a indiferença
Do toque, esses feitos.
A estrada que percorro
Alinhada com meu corpo
Mostra a sombra daquele morro
De suaves cheiros
Que canta a todo peito.
O rio quente ao sol poente
Em cores mornas
Olhar descrente
Me diz que o amargo entre os dentes
É o reflexo do doce que me adorna.
Lindo demais!
ResponderExcluirUm beijo grande
Há dias que são mesmo assim, passam-se como uma luz triste entre nossos dedos...
ResponderExcluirMaura eu gostei demais do seu blog, associo-me a ele!
Abraços
Cara Maura, sua escrita é por demais envolvente e sinestésica, chego a sentir o cheiro o calor o cheiro, ver as cores, "ouvir o silêncio" de tudo que vc descreve!! Parabéns!
ResponderExcluirMaura, esse poema é perfeito. Uma viagem no sentir e nos sentidos. Faz perceber e perceber-se! Perfeito!
ResponderExcluirAdorei e já sou seguidora.