Não vejo, mas sinto, todo esse velho compromisso não existe mais.
Com novos sinais minha alma é marcada, minha rota traçada, a dor é demais.
Não sinto, mas temo, na ânsia do meu desejo está a saudade de quem se vai.
E o tempo que não volta, agonia em seu semblante.
A verdade que sufoca perante meus olhos me invoca prum futuro voltar.
Não quero, mas devo.
Busco ao som destes badalos o passado onde eu me calo, as lembranças em mim dormentes. A cada bater de asas, passa o tempo, leva o vento, inebria a mente. Todo o sonho se perde em brumas, o passado não conforta, no passado fecho as portas. No presente volto a ser.
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