"Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever eu me morreria simbolicamente todos os dias" (Clarisse Lispector - A Hora da Estrela)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Bobeiras à parte, tudo sempre volta ao normal!

Ai ai... Olha eu aqui de novo... Eu sei, agora é outro blog... Mas calma, eu nem mudei tanto assim!!


Minha psicóloga me aconselhou a fazer pelo menos uma coisa que me desse prazer todos os dias. Como a primeira opção me obrigaria a ter um namorado (coisa fora de cogitação no momento!!!) (ha!) eu escolhi a segunda, que está na cara, é voltar a escrever. Bom, o lance é que coisas que me dão prazer nem sempre agradam os outros ao meu redor, expliquei isso na minha sessão dessa semana, mas minha psicóloga aparentemente mais esperta que eu disse que reativar o meu blog não traria mal nenhum a ninguém, a não ser àqueles que queiram ler, mas no caso farão por vontade própria. Apesar dela ter minguado minhas chances de forçar minhas amigas a lerem as bobeiras que muitas vezes saem automaticamente quando escrevo, ela também me deixou sem argumentos quanto ao fato de voltar a escrever, já que logicamente não afeto ninguém que não queira se deixar afetar.


Talvez eu volte a descobrir (digo isso porque já descobri várias vezes, mas continuo insistindo) que muitas coisas que escrevo, apesar de me aliviarem no momento, não me servem de consolo por muito tempo, já que minha verdadeira vontade seria lançar essas palavras diretamente pra quem eu queria que as ouvisse. Mas isso nem sempre é possível, tanto pela minha exagerada timidez quanto pelo fato de que isso talvez causasse um estrago no rumo certo das coisas. (É eu sempre quero mudar a chata ordem natural, pra que ela existe mesmo?). Então, por mais que eu queira, e acredite eu quero muito, dizer pro fulano "e aí cara, qual é a sua afinal?!" eu vou ter que me contentar em dizer aqui o quanto eu estou irritada com esse fulano que finge que não sabe o que sinto por ele, tira vantagem disso e ainda não se decide nunca se quer ou não assumir que sente o mesmo.


AAii... o assunto era outro, eu sei.
Não posso me esquecer de agradecer minha psicóloga... tava realmente precisando disso!

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